domingo, 5 de junho de 2011

Gincana de Genética.Item 10

Fui divulgado por:
http://odontoebemestar.blogspot.com/2011/06/divulgando-o-video-de-taynan-almeida.html

http://odontoleao.blogspot.com/2011/06/divulgacao-de-mais-videos.html

http://tayna-almeida.blogspot.com/2011/06/postagens-dos-colegas.html

http://karolstavares.blogspot.com/2011/06/divulgacao-de-blog-de-colegas.html

Gincana de Genética.Item 9

ROMENIA PINHEIRO http://romeniaodontologia.blogspot.com/2011/06/gncana-de-genetica-tarefa-6.html
GABRIELA ALMINO http://gabrielalminodonto.blogspot.com/2011/05/visita-apae.html
GABRIELA ALMINO (VIDEO) http://gabrielalminodonto.blogspot.com/2011/06/video-legendado-tarefa-06.html
ANE KAROLINE TAVARES http://karolstavares.blogspot.com/2011/06/visita-apae.html
ANE KAROLINE TAVARES (VIDEO) http://karolstavares.blogspot.com/2011/06/video.html
GEOVANDERSON FRANCA http://geovandersonfranca.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetica-meu-video.html
BEATRIZ GURGEL http://beatrizodonto.blogspot.com/2011/06/meu-video-tarefa-06.html
GISELY ESTIMA http://giselyestima.blogspot.com/2011/06/visita-apae.html
LUCAS QUEIROZ http://queirozodonto1061.blogspot.com/2011/06/meu-video.html
ALENCAR SEGUNDO http://alencar-segundo.blogspot.com/2011/05/experiencia-na-apae-gincana-atividade-2.html
TELMA LAVOR http://telmasouzalavor.blogspot.com/2011/06/meu-video.html
PATRICIA MYLENA http://patriciamylena.blogspot.com/2011/06/minha-experiencia-na-apae.html
LARA MILENA (VIDEO) http://www.youtube.com/watch?v=hntdyEHb4Oc&feature=related
ANA LUIZA ANDRADE http://analuizaandrade.blogspot.com/2011/06/gincana-de-genetica-prova-6.html

Gincana de Genética.Item 1

Carlos Frederico Martins Menck é biólogo formado pela Universidade de São Paulo (USP) em 1977, onde se doutorou em 1982 em Bioquímica. Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética Molecular e de Microorganismos, atuando principalmente em temas como reparo de DNA, mutagênese, ultravioleta e transferência gênica com vetores virais.

1. Quais as razões que o levaram a escolher a Biologia como formação?
            Quando garoto, algumas informações que conheci nas disciplinas de Ciências (no antigo Ginásio) e Biologia (no antigo colegial) me chamaram muito a atenção. Entre elas, fiquei fascinado ao saber da evolução do ser humano e nossa ligação com os chimpanzés. Eu adorava discutir as questões de evolução e hereditariedade, e vibrei quando vi um simples filme sobre a molécula do DNA. Acho que a partir daí eu defini que gostaria de estudar essa molécula.

2. Você já participou de algum Projeto muito importante? Como foi a experiência?
            Sim, Projeto Genoma Humano, mas, na verdade, tive poucas oportunidades de trabalhar com a rede brasileira de Genoma, mas conheci quase todo o pessoal, que é um ótimo time. Trabalhei de fato com os projetos genoma da rede FAPESP, e não com o projeto Genoma Humano em si. Mas de qualquer forma, confesso que foi uma boa experiência trabalhar em grupo, mesmo que reconheça como isso é difícil, pois cada pesquisador tem suas próprias ideias de como gerenciar um projeto. A característica de gerar um certo número de sequências por grupo, no entanto, propiciou o sucesso desses projetos.

3. Na sua opinião, é possível, no caso do Brasil, tornar a Genética mais acessível para os cidadãos comuns?
            Há várias iniciativas para trazer a Genética de uma forma compreensível para o cidadão comum. Revista especializadas em Genética, bons livros em português também estão ajudando e vão ajudar mais ainda. O mais importante, a meu ver, é que já na escola a genética. Seja trabalhada a fim de despertar a curiosidade nas crianças, para que busquem respostas para as questões básicas do mundo. Como por exemplo, como surgiu a vida na Terra? Existem ET`s de fato? Por que somos tão parecidos com os macacos? A Genética está envolvida em nosso dia a dia em vários momentos, como em vários procedimentos de saúde e na produção de nossos alimentos. E não tenho dúvidas que esse espectro de uso da Genética vai aumentar muito. Afinal, a Natureza inventou estratégias fabulosas para permitir a evolução dos organismos. Temos ainda muito a aprender com ela.
           
4. Atualmente você coordena um grupo de pesquisa? Você pode nos explicar um pouco sobre o desenvolvimento desse estudo e os principais resultados já apresentados?
            Sim, um grupo de pesquisa sobre respostas celulares a lesões no genoma. De uma forma simples, estudamos como as células de nosso organismo respondem quando submetidas a agressões no genoma. Essas agressões acontecem a todos os momentos e, se não forem consertadas, causam câncer e envelhecimento. Nós estudamos esses processos em seres humanos e em outros organismos (incluindo bactérias e plantas). Fomos dos primeiros grupos no mundo a mostrar que nosso sistema de reparo de DNA é similar ao de plantas, em clara demonstração do processo evolutivo. Conseguimos também estar entre os primeiros a entender como uma espécie ativada de oxigênio (o oxigênio singlete) pode lesar o DNA. Em células humanas, conseguimos os primeiros dados para corrigir defeitos genéticos em termos de reparo de DNA. Atualmente, entre vários projetos, um deles busca uma forma de tornar inativos os processos de reparo de DNA em células tumorais para desenvolvimento de terapias mais eficazes contra o câncer.

5. Na sua visão, o jovem brasileiro tem se interessado pela ciência?     
Há uma massa enorme de jovens no Brasil (mais de 50%) que nunca teve acesso à educação. Estatisticamente podemos afirmar que muitas mentes brilhantes se perdem por falta de oportunidade. Cabe a nós, pesquisadores e estudantes de pós-graduação, tentarmos resgatar pelo menos uma pequena parcela desse imenso tesouro.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Gincana de Genética.Item 3

1º FICHAMENTO - A importância das restaurações após o término dos tratamentos de canal


KUNERT, I. R.
“Sabemos que existem de uma maneira geral, dois tipos bacterianos, os aeróbios e anaeróbios, ou seja, um grupo de bactérias, que pode viver na presença de oxigênio e são chamadas de aeróbias e outro grupo , que vive em meios com ausência de oxigênio e denominadas de anaeróbias.”
“Estas bactérias possuem comportamentos e resistências diferentes, mas as anaeróbias são conhecidamente mais resistentes aos medicamentos normalmente usados pelos Cirurgiões Dentistas.”
“Na Endodontia temos meios efetivos para lidar com estes elementos, através de protocolos de instrumentação cada vez mais efetivos e rápidos. Nossas medicações usadas têm demonstrado eficiência, porém os Especialistas sabem das dificuldades no lidar com estas bactérias.”
“A fase final do tratamento endodôntico tem na obturação do canal seu ponto máximo, através do selamento deste importante espaço com a participação de um cimento e cones de guta percha, através do preenchimento lateral e até a região apical das raízes trabalhadas. Sabemos, que quando bem realizada esta missão o paciente terá uma situação perene de saúde nesta região.”
“Mas, no dia a dia das atividades clínicas temos observado alguns resultados negativos de tratamentos de canal, embora corretamente realizados. Isto é devido quando há falência no vedamento das restaurações das porções coronárias em algum momento ou esta ocorrendo. As restaurações dividem-se em diretas ou plásticas (amálgamas ou resinas) ou indiretas através das várias formas dos tipos de próteses.”
 “Observa-se no assoalho da cavidade a existência de restos alimentares, partes de material forrador e nas paredes da cavidade manchas, que caracterizam dentina contaminada por germens. Se o dente tinha tratamento de canal e ficar mais de três dias exposto, como no caso da foto, certamente levará o antigo tratamento de canal ao fracasso, pois ocorrerá a contaminação bacteriana.”
Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?691&-a-importancia-das-restauracoes-apos-o-termino-dos-tratamentos-de-canal
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2º FICHAMENTO - Avaliação de desinfetantes de superfície utilizados em Odontologia


SILVA, C.R.G.; JORGE, A.O.C. Pesqui Odontol Bras 2002; (16)2:107-114.

Agentes patogênicos podem ser transferidos a partir da cavidade bucal do paciente para as superfícies do equipamento odontológico através do contato direto, dedos, instrumentos e respingos de sangue ou saliva.” (p.1)

“Todos os indivíduos atendidos no consultório odontológico devem ser considerados como um provável portador de doença infecciosa. Conseqüentemente, o controle das infecções é fundamental e requer, na clínica odontológica, proteção do profissional e do paciente com técnicas de bloqueio mecânico e biológico, esterilização de instrumentais, desinfecção de superfícies e equipamentos e a eliminação apropriada de resíduos contaminados.” (p.2)

“Para caracterização das amostras de leveduras isoladas que cresceram em ágar Sabouraud Dextrose com cloranfenicol, foram realizadas as provas: formação de tubo germinativo, microcultivo (Corn Meal Ágar, Difco, adicionado de Tween 80), fermentação (zimograma) e assimilação de açúcares (auxanograma). Os resultados foram interpretados, baseando-se em Sandven(1990). Foi aplicada, nos resultados obtidos, análise estatística, utilizando-se o teste de t de Student para observar se a redução dos microrganismos pós-desinfecção com os diferentes desinfetantes foi significativa ou não (p < 0,05).” (p.3)

“Nas superfícies dos equipamentos odontológicos analisadas neste estudo, observou-se presença de grandes quantidades de microrganismos, com somatório das médias de ufc/placa de 286,75. Esses microrganismos foram possivelmente lançados pela utilização de instrumentos geradores de aerossol bucal. Esses aparelhos lançam, até aproximadamente um metro ao redor da área operatória, aerossol salivar repleto de microrganismos provenientes da cavidade bucal. As mãos contaminadas do profissional em contato com diversas superfícies também contribuem para espalhar microrganismos, proporcionando o aumento do risco no processo de transmissão desses microrganismos entre pacientes e entre os membros da equipe odontológica.” (p.5)

“O uso de desinfetantes de superfície é uma das muitas enfatizadas e confusas áreas de controle de infecção na Odontologia4. Tendo em vista este enfoque, o profissional da área de Saúde necessita estar consciente do que é um desinfetante ideal, para qual finalidade será utilizado, qual a população microbiana que deseja atingir, quais as vantagens e desvantagens do produto, e por meio desses conhecimentos, escolher o desinfetante a ser utilizado levando em conta o risco, custo e benefícios.” (p.7)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1517-74912002000200003&script=sci_arttext
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3º FICHAMENTO - Comparação entre fibroblastos gengivais e do ligamento periodontal de um mesmo indivíduo


PALI OTO, D.B.; COLETTA, R.D.; MARTELLI JÚNIOR, H.; JOLY, J.C.; GRANER, E.; LIMA, A.F.M. DE Pesqui Odontol Bras 2002;16(4):319-325.

A doença periodontal é um processo inflamatório caracterizado pela perda dos tecidos de suporte, incluindo o ligamento periodontal, cemento e osso alveolar. A partir da publicação de Melcher(1976), demonstrando que o ligamento periodontal contém células com potencial regenerativo, o principal objetivo dos tratamentos periodontais tem sido a regeneração dos tecidos de suporte perdidos. A indução e diferenciação de fibroblastos do ligamento periodontal favorece o processo regenerativo com a formação de novo cemento, ligamento periodontal e osso alveolar em área anteriormente envolvida pela doença. Sendo assim, a caracterização e comparação das células do ligamento periodontal com células de outros tecidos tem sido essencial para o melhor conhecimento da participação destas células no processo de regeneração periodontal.” (p.1)

“Fibroblastos do ligamento periodontal e fibroblastos gengivais emergiram dos fragmentos em média 7 dias após o início da cultura. Contudo, devido ao maior número e tamanho dos fragmentos gengivais em comparação aos fragmentos do ligamento periodontal, após 2 semanas de cultura primária, as FG preenchiam mais de 70% do frasco, sendo então realizada a primeira subcultura.” (p.3)

“Em condições de subconfluência e de confluência, os fibroblastos do ligamento periodontal e gengivais exibiram formato fusiforme com núcleo central e típicos prolongamentos citoplasmáticos, entretanto, aparentemente, as células provenientes do ligamento periodontal apresentaram dimensões maiores e eram mais alongadas do que as oriundas da gengiva.” (p.3)

“Os resultados desta análise comparativa indicam que os FLP são maiores e mais alongados e mostraram índice de proliferação mais acelerado que os FG. Entretanto, a produção de proteína total e a atividade gelatinolítica foram similares para os dois grupos celulares.” (p.6)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-74912002000400007
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4º FICHAMENTO - Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário


GARIB, D.G.; ALENCAR, B.M.; FERREIRA, F.V.; OZAWA, T.O. Dental Press J. Orthod. v. 15, no. 2, p. 138-157, Mar./Apr. 2010

Caracterizada por complexos e precisos processos biológicos de substituição de dentes decíduos por dentes permanentes, a dentadura mista representa uma das manifestações de perfeição da natureza. Mas, como todo curso natural, o desenvolvimento da dentição pode mostrar algumas imperfeições e, no transcorrer da dentadura mista – com certa frequência –, o profissional depara-se com irregularidades odontogênicas: as anomalias dentárias. As anomalias expressam-se com distintos graus de severidade. Da manifestação mais branda para a mais severa – representadas, respectivamente, desde o atraso cronológico na odontogênese até a ausência completa do germe dentário ou agenesia –, existe uma miríade de expressões, compreendendo as microdontias, os desvios na morfologia dentária e as ectopias.” (p.1)

“Gêmeos monozigóticos compartilham códigos genéticos idênticos. Portanto, as características geneticamente definidas expressam-se em ambos os gêmeos monozigóticos de maneira semelhante. Quando se constata uma alta concordância para uma determinada irregularidade, em pares de gêmeos homozigóticos, conclui-se que a genética consiste na etiologia primordial de tal anormalidade. Diferentemente, gêmeos heterozigóticos, por apresentarem genótipos distintos, manifestam baixo índice de concordância para a mesma irregularidade. Estudos prévios com gêmeos constituem importantes evidências sobre o caráter genético de determinadas anomalias dentárias.” (p.2)

“Certas anomalias dentárias aparecem frequentemente associadas em um mesmo paciente, mais do que se esperaria ao acaso. Isso se explica porque um mesmo defeito genético pode originar diferentes manifestações ou fenótipos, incluindo agenesias, microdontias, ectopias e atraso no desenvolvimento” (p.2)

Como regra, pacientes com agenesia mostram uma redução generalizada e significativa no tamanho dentário, e essa redução não se mostra uniforme, pois os dentes anteriores (incisivos e caninos) aparecem mais reduzidos do que os dentes posteriores (pré-molares e molares). E diante de agenesias múltiplas, a redução do tamanho dentário é ainda mais marcante” (p.6)

Excluindo os terceiros molares, os caninos superiores constituem os dentes permanentes que mais frequentemente demonstram distúrbios eruptivos. Além da erupção ectópica por palatino, outra importante, porém bem menos frequente, ectopia que envolve os caninos superiores consiste na transposição entre esse dente e o primeiro prémolar superior.” (p.12)

“Pacientes com agenesia tendem a apresentar um desenvolvimento odontogênico mais lento e a idade dentária atrasada em relação à idade cronológica1. Explicada pela inter-relação genética na causalidade dessas anomalias, essa informação merece atenção do clínico. Os jovens com agenesias dentárias geralmente alcançam a maturidade oclusal mais tardiamente. A dentadura permanente pode se completar alguns anos mais tarde do que a idade usual.” (p.18)

“A implicação clínica do padrão de anomalias dentárias associadas é muito relevante, uma vez que o diagnóstico precoce de uma determinada anomalia dentária (como a agenesia de um segundo pré-molar ou a presença de um incisivo lateral superior cônico) pode alertar o clínico da possibilidade de desenvolvimento de outras anomalias associadas no mesmo paciente ou em outros membros da família, permitindo o diagnóstico precoce e a intervenção ortodôntica em tempo oportuno.” (p.19)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S2176-94512010000200017&script=sci_arttext
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5º FICHAMENTO - A utilização do laser em Ortodontia


NEVES, L. S.; SOUZA E SILVA, C. M.; HENRIQUES, J. F. C.; CANÇADO, R. H.; HENRIQUES, R. P.; JANSON, G. R Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 10, n. 5, p. 149-156, set./out. 2005

A palavra laser é uma abreviatura para “Light Amplification of Stimulated Emission of Radiation” que na Língua Portuguesa significa Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação. O laser é uma radiação que se encontra no espectro de luz que varia do infravermelho ao ultravioleta, passando pelo espectro visível.” (p.1)

“Os lasers de alta intensidade, também conhecidos como laser cirúrgico, laser quente, laser duro ou hard laser emitem radiação de alta potência, o que propicia um potencial destrutivo, sendo utilizados para viabilizar cirurgias ou remoção de tecido cariado, ou seja, possui uma ação fototérmica de corte, vaporização, coagulação e esterilização dos tecidos.” (p.2)

A partir dos anos 80 foram estabelecidas algumas normas de segurança para a utilização dos aparelhos a laser14. De acordo com as normas éticas, o profissional não deve garantir resultados favoráveis aos pacientes; deve-se ter cuidado com os efeitos secundários, principalmente nos olhos e pele. O raio laser pode provocar alterações sistêmicas indesejáveis, principalmente quando aplicado em glândulas, como por exemplo, a tireóide.” (p.3)

“Um outro cuidado que se deve tomar quando se utiliza o laser é nunca permitir a entrada de qualquer pessoa no ambiente com o aparelho ligado e em funcionamento, pois o operador pode desviar sua atenção e provocar um acidente; assim, as portas de acesso aos ambientes com laser devem constar sempre avisos sobre o comprimento de onda que está sendo utilizado e a sala deve conter uma chave geral para bloqueio de corrente elétrica caso a porta seja aberta inadvertidamente.” (p.3)

“A Ortodontia também pode se beneficiar dos efeitos da laserterapia, apesar disto ainda não estar bem difundido entre os profissionais desta área. Pode-se utilizar o laser em Ortodontia com as finalidades de: descolagem de braquetes cerâmicos; reparação óssea após a expansão rápida da maxila; odontalgia decorrente da movimentação ortodôntica; polimerização da resina durante a colagem de braquetes; holografia, que permite o armazenamento das imagens dos modelos de gesso; scanner a laser permitindo a utilização de imagens tridimensionais no diagnóstico e planificação do tratamento ortodôntico ou ortodôntico/cirúrgico; diagnóstico de lesão de mancha branca em pacientes ortodônticos; inter-relação Ortodontia e Periodontia e reparo das úlceras traumáticas originadas pelos acessórios ortodônticos.” (p.4)

“Não é raro o fato de pacientes ortodônticos apresentarem alterações periodontais, entretanto, na maioria das vezes, essas alterações são discretas e reversíveis, sendo controladas por meio de raspagens e profilaxias. Porém, em algumas situações mais graves, o paciente ortodôntico deve ser encaminhado ao periodontista para o controle e tratamento da doença periodontal apresentada. Nesses casos, o periodontista poderá intervir cirurgicamente, muitas vezes utilizando a radiação laser, que tem se mostrado bastante eficaz nesses procedimentos, realizando cirurgias praticamente sem dor e com um pósoperatório bem mais cômodo para o paciente.” (p.6)

“A luz laser vem sendo cada vez mais empregada na Odontologia, mostrando-se eficaz e benéfica quando bem utilizada. Sabe-se que o laser apresenta uma grande diversidade de indicações, podendo ser utilizado com efeitos de corte, de analgesia, de estimulação tecidual, entre vários outros; basta o profissional conhecer bem os tipos de lasers e o modo de ação de cada um deles. Na Ortodontia, a laserterapia também apresenta suas indicações, podendo contribuir sobremaneira com a evolução do tratamento, trazendo benefícios para o profissional e para o paciente. Porém, mais estudos devem ser realizados para verificar com mais detalhes as indicações e as possíveis contra-indicações desse meio auxiliar no tratamento ortodôntico.” (p.7)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1415-54192005000500015&script=sci_arttext
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6º FICHAMENTO - Alterações cromossômicas causadas pela radiação dos monitores de vídeo de
computadores


ESTÉCIO, M. R. H.; SILVA, A. E.

“Nos últimos anos, observa-se uma intensa discussão sobre os possíveis efeitos deletérios à saúde causados pelas radiações emitidas pelos monitores de vídeo dos computadores. A grande maioria desses equipamentos é baseada em tubos de raios catódicos (CRT) e usa a técnica de rastreamento e varredura de feixes de elétrons para a produção de imagens.” (p.2)

“Os monitores, apesar de emitirem todos os tipos de radiação eletromagnética, como ondas de rádio, raios infravermelho (calor), luz visível e ultravioleta, microondas e raios X, fazem-no em níveis abaixo dos conhecidos como nocivos à saúde.” (p.2)

“Atualmente ainda não são conclusivas as pesquisas sobre os efeitos à saúde provocados pelas radiações de campo eletromagnético (CEM) do tipo ELF, VLF e as provenientes de campos de 50 Hz e 60 Hz. Apesar de vários estudos epidemiológicos e ensaios laboratoriais apontarem associação entre exposição ocupacional ou residencial ao CEM e aumento da incidência de leucemia, câncer de mama e de cérebro, outros estudos não confirmaram tal associação.” (p.2)

“Um dos indicadores biológicos para avaliar danos no material genético é o estudo citogenético de aberrações cromossômicas em linfócitos de sangue periférico. Algumas aberrações como alterações de tamanho ou forma dos cromossomos (aberrações estruturais) resultam de quebras simultâneas na mesma célula, envolvendo um ou mais cromossomos, podendo originar cromossomos rearranjados. Tais quebras podem afetar apenas um filamento do cromossomo (cromátide), originando uma quebra cromatídica, ou ambos filamentos, produzindo uma quebra cromossômica.” (p.2)

“Tendo em vista a necessidade de estudos que enfoquem a ação do CEM sobre o material genético, desenvolveu-se o presente estudo, no qual foram avaliadas a ocorrência de aberrações cromossômicas estruturais em culturas de linfócitos de indivíduos expostos pelo trabalho à radiação eletromagnética gerada pelos monitores de vídeo dos computadores e a cinética do ciclo celular (velocidade das divisões celulares), pelo índice mitótico e índice de proliferação celular.” (p.3)

“Por muitos anos, alguns cientistas e engenheiros acreditaram que o campo eletromagnético de baixa freqüência não pudesse causar efeitos e alterações significantes no material biológico. Esse raciocínio esteve fundamentado no fato de o CEM não provocar quebras em ligações moleculares do material genético e de apenas gerar uma quantidade de calor insuficiente para elevar a temperatura do tecido corporal. Contudo, constatou-se que esses argumentos são incorretos, pois há outras formas dos campos interagirem com células individuais para gerar tais alterações. Na maioria dos estudos, os efeitos experimentais do CEM têm sido observados em células transformadas, acarretando a proposta de que o CEM não é iniciador do desenvolvimento tumoral, mas pode ser o promotor do processo já iniciado.” (p.6)

“No presente estudo, as quebras cromatídicas também foram o tipo de alteração mais freqüentemente encontrado nos indivíduos expostos ao CRT.” (p.6)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: http://www.scielo.br/pdf/rsp/v36n3/10496.pdf
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7º FICHAMENTO - Prevalência de agenesia dentária em pacientes ortodônticos da cidade de São Paulo


GRIECO, F. A. D.; CARVALHO, P.E.G.; GUEDES-PINTO, E.; GARIB, D. G.; VALLE-CORROTTI, K. M., RPG Rev Pós Grad 2007;13(4):312-7.

“Agenesia tem por definição a diminuição numérica, no caso específico de determinados elementos dentários ou conforme a origem grega deste termo, a própria ausência de geração. A agenesia dentária também pode ser denominada de anodontia parcial, hipodontia ou oligodontia, caracterizando-se pela ausência de um ou mais dentes. O diagnóstico desta alteração é evidente
por meio de suspeita clínica e sua respectiva confirmação radiográfica.” (p.1)

“Sua etiologia pode estar relacionada a fatores nutricionais, traumáticos, infecciosos, hereditários ou filogenético. Também são citados outros fatores como as doenças virais, na qual destaca-se a rubéola ou certos distúrbios endócrinos.” (p.1)

“A freqüência das agenesias varia muito em porcentagem nas diversas populações estudadas. Sendo um fator que, além de causar preocupações estéticas aos pacientes e a seus pais, está diretamente relacionado ao desenvolvimento da maloclusão.” (p.1)

“Como parte deste estudo foi submetida à análise estatística, a prevalência de agenesias entre os quadrantes bucais, no qual se encontrou uma tendência de maior prevalência de agenesias para o quadrante inferior direito, insuficiente para denotar significância estatística. Esta semelhança estatística está de acordo com Ciamponi e Frassei, único trabalho que fez menção aos quadrantes.” (p.4)

“Com base nos resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que os grupos formados pelos segundos pré-molares inferiores e incisivos laterais superiores mostraram maior prevalência de agenesias em relação aos demais grupos, os quais apresentaram comportamento semelhante entre si.” (p.5)

“Também se concluiu que a prevalência de agenesias foi semelhante entre os gêneros masculino e feminino, e entre os quadrantes dentários. Em relação à prevalência de agenesias nos diferentes grupos raciais, a amostra apresentou-se insuficiente, não denotando diferença entre leucodermas, melanodermas e xantodermas.” (p.5)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: www.fo.usp.br/revistas/rpg/EDICOES/13_4_e.pdf
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8º FICHAMENTO - Alterações posturais em atletas brasileiros do sexo masculino que participaram de provas de potência muscular em competições internacionais


JÚNIOR, J. N.; PASTRE, C. M. E MONTEIRO, H. L.

“A Academia Americana de Ortopedia conceitua postura como o estado de equilíbrio dos músculos e ossos com capacidade para proteger as demais estruturas do corpo humano de traumatismos, seja na posição em pé, sentada ou deitada. O desequilíbrio muscular, por sua vez, é definido como uma desordem do sistema músculo-esquelético; os movimentos corporais resultam de cadeias musculares e, quando há alterações posturais, o organismo se reorganiza em cadeias de compensação procurando uma resposta adaptativa a esta desarmonia.” (p.1)

“Desse modo, a repetição de determinados tipos de atividade com posições e movimentos habituais e o período e a sobrecarga de treinamento (overtraining/overuse) provocam um processo de adaptação orgânica que resulta em efeitos deletérios para a postura, com alto potencial de desequilíbrio muscular.” (p.1)

“Estudos descrevem que o alinhamento da postura corporal é estabelecido por estruturas músculo-esqueléticas que se interagem por toda vida de acordo com suas solicitações. Com isso, os esportes de alto nível caracterizam-se por determinar padrões corporais específicos à modalidade praticada que extrapolam as barreiras geopoliticas, sociais e culturais.” (p.2)

“Na realidade grande parte dos problemas posturais pode ser atribuída à forma de organização das rotinas de treinamento desportivo, em que há a tendência em se concentrar, em demasia, o trabalho de sobrecarga nos grupos musculares mais solicitados (responsáveis pelos gestos atléticos), desconsiderando a ação destes sobre os músculos profundos que agem sobre a manutenção da postura.” (p.2)

“O objetivo da presente comunicação foi descrever o perfil postural dos atletas que participam de provas de potência muscular e identificar os processos anátomo-cinesiológicos responsáveis pelas principais alterações corporais.” (p.2)

“A partir dos resultados encontrados no presente trabalho podese concluir que o grupo estudado apresentou características posturais específicas como hiperlordose lombar, anteversão pélvica e protrusão de cabeça, decorrentes de desequilíbrios retracionais musculares de flexores de quadril e joelho e extensores de joelho. Estudos envolvendo intervenção fisioterápica deverão avaliar se  há redução dos efeitos crônicos que as alterações posturais decorrentes do treinamento causam ao atleta de alto nível.” (p.4)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: www.scielo.br/pdf/rbme/v10n3/21148.pdf
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9º FICHAMENTO - O papel da fonoaudiologia na ortodontia e na Odontopediatria: avaliação do conhecimento dos Odontólogos especialistas


MENDES, A. C. DOS S. M.; COSTA, A. A.;NEMR. K. Rev CEFAC, São Paulo, v.7, n.1, 60-7, jan-mar, 2005

“A Fonoaudiologia é uma ciência da comunicação humana cujas áreas de especialização estão divididas em Linguagem, Audiologia, Voz e Motricidade Oral. Esta última especialidade prepara o fonoaudiólogo para atuar com prevenção, avaliação, diagnóstico, desenvolvimento, habilitação, aperfeiçoamento e reabilitação dos aspectos estruturais e funcionais das regiões orofacial e cervical.” (p.1)

“O bom profissional deve, além disso, ter uma visão do paciente em sua totalidade, realizando um bom diagnóstico, ou seja, identificando o que está por trás de sua queixa, fazendo encaminhamentos necessários e desenvolvendo um tratamento personalizado para cada paciente.” (p.1)

“A devida intervenção do odontopediatra faz com que o tratamento do ortodontista se desenvolva mais adequadamente, pois esse especialista irá atuar de forma a prevenir, interceptar e corrigir as más oclusões dentárias e suas implicações esqueléticas, buscando o equilíbrio de forma, função e estética dento-facial para cada paciente.” (p.2)

“Vários estudos defendem a relação entre forma e função, e muitos apontam a postura da língua como uma das principais causas da ocorrência de recidivas orais. Sabe-se que a recidiva oral é uma quebra na estabilidade oclusal que ocorre após o final do tratamento ortodôntico, ortopédico e/ou odontopediátrico. A estabilidade apresenta-se como um dos objetivos principais dessas especialidades.” (p.2)

“O interesse pela pesquisa foi reforçado a partir da busca bibliográfica na qual apenas um trabalho foi encontrado com o mesmo tema, o qual nos possibilitou uma análise comparativa. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o conhecimento dos ortodontistas e odontopediatras da cidade de Anápolis – GO sobre o papel da Fonoaudiologia nas especialidades.” (p.2)

“A pesquisa foi realizada em consultórios particulares de Ortodontistas e Odontopediatras da cidade de Anápolis – GO, cadastrados no Conselho Regional de Odontologia de Goiás. Compuseram esta casuística todos os profissionais que aceitaram participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.” (p.2)

“Por meio dos dados obtidos com esta pesquisa, pode-se concluir que o papel da Fonoaudiologia não se encontra totalmente definido para os ortodontistas e odontopediatras da cidade de Anápolis – GO.” (p.6)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: www.cefac.br/revista/Artigo%208%20(pag%2060%20a%2067).pdf
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10º FICHAMENTO - Tratamento ortodôntico para verticalização de molar superior permanente


MIRANDA, F. M.; PACHECO, F.; RUELLAS, A. C. de O.

“Problemas de falta de espaço são comuns no período da dentição mista. Entre os fatores etiológicos os mais relevantes estão à doença cárie e a perda precoce de dentes decíduos que geram, entre outras conseqüências, falta de espaço para erupção dos dentes permanentes.” (p.1)

“Outra causa comum de falta de espaço para erupção dos segundos pré-molares é quando a seqüência de erupção não segue a considerada como favorável. A seqüência de erupção favorável para obtenção de oclusão normal na arcada superior, para a dentição permanente, é a seguinte: primeiro molar, incisivo central, incisivo lateral, primeiro pré-molar, segundo pré-molar, canino, segundo molar e terceiro molar.” (p.1)

“Quando há perda precoce do segundo molar decíduo, pode ocorrer migração mesial do primeiro molar permanente, extrusão do antagonista, problemas periodontais, erupção ectópica do sucessor permanente.” (p.1)

“O objetivo deste artigo é apresentar um caso clínico no qual houve a perda precoce do segundo molar decíduo, mesialização do primeiro molar permanente levando a perda de espaço no arco e impactação do dente sucessor.” (p.1)

“É muito importante o acompanhamento da oclusão durante a dentição mista com a finalidade de realizar diagnósticos precoces de maloclusões incipientes e interceptá-las. Cabe ao cirurgião dentista a manutenção do espaço ou o encaminhamento ao ortodontista, permitindo tratamentos mais simples, menos onerosos e em um período de tempo menor.” (p.2)

Fichamento feito por Taynan Almeida Trigueiro Santana, aluno do curso de Odontologia da Faculdade de Ciências Aplicadas Dr. Leão Sampaio.

Fonte do artigo: www.unifenas.br/pesquisa/download/ArtigosRev2_99/pag251-253.pdf